New York
Ontem sonhei acordado. Vi-me em New York, com aquele trânsito insuportável e as pessoas a comportarem-se normalmente e a cidade intensa no seu glamour. A lembrar-me do W. Allen, do P. Auster, do Warholl e do Bowie, das mulheres lindíssimas e mestiças que se passeiam, Mahnattan, o Bronx, o metro, o táxi do de Niro, os táxis e o champagne. Das revistas, do Chelsea, de Wall Street, dos clubs, dos becos. E das pessoas, no que pensam, que não pensam, no querem, do que gostavam de querer e ainda no que eu gostava de pensar se estivesse lá. E porque terei a sensação de aquilo me é familiar. Apesar da multidão, dos cigarros, dos serial killers, das barbies, do super bowl, dos republicanos, do jogging, dos yuppies e dos burguers sem maionese. E sinto-me sempre bem quando viajo assim por New York, sentado no meu lounge, sobre uma das avenidas sem tempo para nomes, a ouvir o sweet jane e a beber o meu vinho português. É bom viver nesta altura. Podemos ir ao centro do império sem ir. E por isso tenho-me lembrado se os miúdos que crescem lá também se perguntam e sonham acordados. Se quando passeiam pelo Central Park também querem saber – Who’s the man that makes the grass green?
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