Em teu sonho acordado
Como gostaria de sorrir os desejos que oculto em uniformes vestes de palhaços esquecidos
Como gostaria de lembrar as coloridas cores que um dia reinaram em tão nobre fábula
Como seria belo viver o passado o endelirado por o vento o ter levado
Ai como se esvaíram em pedaços de pedra as rosas do éden agora deformado
Como choro a dor e a angústia dos inocentes querreiros que já partiram

Como dói a dor que não se sente ofuscada pela anestesia da paixão
Como gostaria que a eterna chama se não apagasse, o fulgor e a vitalidade em decadência transformados
Como gostaria que as almas dos sábios ardessem em uníssono na ignorância dos que do ódio se alimentam

Como seria belo saber por entre graínhas de amor e o elixir da verdade concentrado em pleonasmos de ilusão
Como se esvaíu a eterna certeza em metáforas decoradas
Como choro a saudade dos feitiços que mantinham a aparência cordial

Como dói saber que a mentira prevalece e o ódio não se esquece

Em duas palavras sublimado
Em teu sonho acordado
Em duas palavras sublimado
Procuro o meu pecado

-Ode Filípica- "Em teu sonho acordado"