quinta-feira, fevereiro 26, 2004

oh mae

O insólito aparece-me sempre nas alturas mais inconvinientes. Toquei às 3 da manhã em Sines, dentro do castelo, à chuva, depois do maior fraude musical (a seguir ao Abrunhosa) ter passado música.
O Sr. José Pedro dos Xutos esteve bem, passou Primal Scream, Metallica e Nirvana, encheu-se de musica, deu uns passitos de dança com coreografia(?), arrumou meia duzia de cd's, recebeu alguns 300 contos e foi à sua vida.
A seguir entrava a banda que toda a gente pensava ser um DJ. Umpletrue. Tivemos de montar tudo porque a festança, ao que parece, não estava preparada para nós. Fizemos o check sound lá pelas 2:55 e às 3 estavamos prontíssimos.Umpletrue foi lastimoso. O baterista estava doente, o vocalista ficou doente, as pessoas fugiram e no fim de cada música podiam ouvir-se uns "vai pa casa co teu mal é sono". Lá acabou o martírio e entra a dupla esperada da noite, Alvim e Unas com a Abelha Maia e o Dartacão. Enquanto isso os umpletrue arrumavam o estaminé com um vómito no canto do olho.

Pagamento:
MAN DA ORGANIZAÇAO: -"epa, perdi a carteira, e agora?"
VOCALISTA pensou: "it never ends, please... make it stop. oh mae."
M. D. O.: -"pois, nao sei... correu mal isto... e vieram voces de tão longe..."
BATERISTA: -"grunf"

Só conseguia pensar que tinha perdido mais um sábado no Rosis enquanto conduzia 350 Km de volta a casa.
Nevertheless, o grunf lá surtiu algum efeito e viemos embora com um cheque pré datado no bucho.
O caché foi o mais alto que tive até agora.
Nunca fui tão mal pago.